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A saúde dos bebês, a dor do parto... Pesquisa mostra quais são os maiores medos das mães

Desde o momento da descoberta gravidez, uma série de dúvidas e incertezas rondam os pensamentos das futuras mães. Mas quais são os maiores medos das mulheres prestes a encarar a maternidade? E o que eles nos dizem sobre o atendimento que essas mulheres recebem?



Uma pesquisa feita em outubro deste ano com mais de 450 mães de todo o país aponta que, para 60% das mulheres, a principal preocupação da maternidade está relacionada à incerteza sobre a saúde do bebê. Em seguida, apontado por 50% das participantes, está o medo de perder o filho. O estudo foi feito a partir de questionários online de múltipla escolha.


Para 32% das entrevistadas, na lista das preocupações também aparece o medo de não ser uma boa mãe. Já questões relacionadas ao parto e ao puerpério - como a dor do parto, dificuldades com a amamentação e o medo de não conseguir um parto normal - foram mencionadas por 29% das mulheres.


“Quando a gente olha os medos dessas mulheres, aparece a questão do acolhimento, e isso reforça a importância de uma abordagem multidisciplinar. Não basta a mulher receber uma superassistência obstétrica. O atendimento ideal vem de uma combinação de fatores, que é pessoal e único. Cada mulher tem um caminho a percorrer e é importante entender a história de cada uma”, diz Flavia Deutsch Gotfryd, CEO e cofundadora da Theia, clínica multidisciplinar de São Paulo, que conduziu o estudo.


Parto e violência obstétrica


51% das mulheres entrevistadas disseram ter a intenção de um parto normal, mas só 32% conseguiram efetivamente ter esse tipo de parto. No processo da escolha de seus médicos, 27% disseram ter encontrado dificuldades em encontrar um obstetra no qual confiassem.


“Vemos, infelizmente, que muitas mulheres não têm suas escolhas respeitadas. Toda a jornada da maternidade tem muito medo, e ficamos muito solitárias nisso. O sistema de saúde foi feito por homens e para homens, não é um sistema centrado na mãe. Quando a gente coloca a mulher no centro da sua jornada da maternidade e mune essa mulher de informação e apoio, ela ganha força para retomar o protagonismo da sua história. Nosso papel é fazer com que ela se sinta segura, à vontade para trazer dúvidas, sem julgamentos", defende Flavia.


Ainda segundo o levantamento, 25% das mulheres assinalaram terem vivido pelo menos um tipo de violência obstétrica durante o trabalho de parto, embora nem todas reconheçam os episódios como tal - apenas das 10% reconhecem ter sofrido violência obstétrica.


A situação mais frequente - apontada por 11% das entrevistadas, foi não ter recebido o bebê no colo para amamentar logo após o nascimento. Em seguida, mencionado por 8%, está o fato de não terem deixado estar com meu bebê após o nascimento, já desconsiderando aqui mães que tiveram bebês prematuros ou em que, por questão de saúde, as duas situações não são possíveis. A terceira situação mais relatada, também por 8% das entrevistadas, foi o fato de desmereceram a dor durante o parto.


O tão temido puerpério


A pesquisa mostra que os principais desafios enfrentados no pós-parto são privação do sono (relatada por 62% das mães), dificuldade de amamentação (citada por 55%), e baby blues (relatado por 23%).


As palavras mais citadas para descrever essa fase foram “felicidade” (relatada por 65% das entrevistadas), “realização” (52%), “cansaço” (41%), “insegurança” (35%) e “medo” (32%).


“Acreditamos cada vez mais que é fundamental oferecer amparo e contribuir para a autoconfiança da mulher. E isso só vem com muita informação e muito apoio”, diz Paula Crespi, COO e cofundadora da Theia.





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